quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Banco de Dados

Um banco de dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico”, ou seja, sempre que for possível agrupar informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto, posso dizer que tenho um banco de dados. (KORTH,1994)

SISTEMA DE GERÊNCIA DE BANCO DE DADOS (SGBD) 

Conjunto de software para gerenciar (definir, criar, modificar, usar) um BD e garantir a integridade e segurança dos dados. O SGBD é a interface entre os programas de aplicação e o BD. Em inglês é denominado Data Base Management System (DBMS).





FUNÇÕES DE UM SGBD

Um princípio básico em BD determina que cada item de dado deveria ser capturado apenas uma vez e então armazenado, de modo que possa tornar disponível para atender a qualquer necessidade de acesso qualquer momento. Alguns pontos importantes são:


  • Independência dos dados: O SGBD deve oferecer isolamento das aplicações em relação aos dados. Esta característica permite modificar o modelo de dados do BD sem necessidade de reescrever ou recompilar todos os programas que estão prontos. As definições dos dados e os relacionamentos entre os dados são separados dos códigos os programas. 
  • Facilidade uso/desempenho: Embora o SGBD trabalhe com estruturas de dados complexas, os arquivos devem ser projetados para atender a diferentes necessidades, permitindo desenvolver aplicações melhores, mais seguras e mais rapidamente. Deve possui comandos poderosos em sua linguagem de acesso. 
  • Integridade dos dados: O SGBD deve garantir a integridade dos dados, através da implementação de restrições adequadas. Isto significa que os dados devem ser precisos e válidos. 
  • Redundância dos dados: O SGBD deve manter a redundância de dados sob controle, ou seja, ainda que existam diversas representações do mesmo dado, do ponto de vista do usuário é como se existisse uma única representação. 
  • Segurança e privacidade dos dados: O SGBD deve assegurar que estes só poderão ser acessados ou modificados por usuários autorizados. 
  • Rápida recuperação após falha: Os dados são de importância vital e não podem ser perdidos. Assim, o SGBD deve implementar sistemas de tolerância a falhas, tais como estrutura automática de recovere uso do conceito de transação. 
  • Uso compartilhado: O BD pode ser acessado por múltiplos usuários.
  • Controle do espaço de armazenamento: O SGBD deve manter controle das áreas de disco ocupadas, evitando a ocorrência de falhas por falta de espaço de armazenamento.

O SGBD pode decompor-se em três subsistemas : 
  •  o sistema de gestão de arquivos: permite o armazenamento das informações num suporte físico 
  •  o SGBD interno: gerencia a emissão das informações
  •  o SGBD externo: representa o interface com o usuário 

 CONCLUSÃO

Daniela Sales
Assim como outros sistemas, o Banco de Dados está em nosso meio para ajudar a organizar, se relacionar de forma a criar um sentido. O vemos em listas telefônicas e um catálogo de CDs ou um sistema de controle de RH (Recursos Humanos), mas sem nem perceber. São de vital importância para empresas, e há duas décadas se tornaram a principal peça dos sistemas de informação. Tanto que podem permanecer por anos sem alterações.

Giovanna Gonçalves


O Banco de Dados, se tornou uma das principais peças do sistema de informação. Possibilitando um ambiente adequado eficiente para uso na recuperação e armazenamento de informações, tendo como característica: integridade,restrições, segurança/privacidade,restauração, reorganização,eficiência. 

O SGBD passou a dominar o mercado e atualmente utiliza-se praticamente ele. Sendo utilizado para armazenar diversos tipos de informações, desde dados sobre uma conta de e-mail até dados importantes da Receita Federal. A segurança do banco de dados herda as mesmas dificuldades que a segurança da informação enfrenta que é garantir a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade.


Daniela dos Santos


Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses dados. O principal objetivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto a eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco de dados.

Assim como outros sistemas o SGBD têm se tornado um componente essencial todos os dias da vida moderna, pois ajuda a organizar e agregar dados importantes que são como peças principais ao sistema de informações, que é de grande importância para empresas.  

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Fordismo, Toyotismo e Volvismo - Resenha


Resenha Crítica do Artigo
“Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os Caminhos da Indústria Em Busca Do Tempo Perdido”.

 Reestruturação da indústria, organização do trabalho, métodos de produção.


O artigo científico de Thomaz Wood foi publicado no ano de 1992 pela Revista de Administração de Empresas. Thomaz Wood, um engenheiro químico Mestrado em Administração de Empresas e também o atual administrador desta revista, organizou e criou esse material baseando-se na reestruturação industrial, nas organizações trabalhistas e nos métodos por três sistemas automobilísticos, sendo eles: Ford, Toyota e Volvo.
O artigo, dividido em três pontos, investiga: o  Sistema Fordista – com a ascensão e queda da produção em massa; o Sistema Toyota – nascimento e suas características; e enfim o Sistema Volvo – com o surgimento. Seu objetivo é mostrar de uma maneira geral como ocorreu  estes sistemas de produção em suas épocas.

                                                  

  

Henry Ford – a produção em massa

 Os conceitos utilizados por Ford baseavam-se na produção e no consumo em massa, com seu foco da indústria automobilística. O autor deixa claro que a evolução ocorrida está diretamente ligada ao desenvolvimento do pensamento gerencial e das escolas administrativas. E que mesmo com a mudança ocorrida, fazendo o vínculo ser menos evidente, ela ainda sim tem um grande papel como fornecimento de compreensão dos sistemas organizacionais. Para Ford, seus conceitos trouxeram bons resultados, como reduzir dramaticamente os custos e melhor substancialmente seus produtos.
Seu termo produção em massa não vinha da ideia de uma linha de produção contínua, como muitos pensam, mas a completa e consistente intercambialidade de partes, e a simplicidade de montagem. Assim que foram implantadas tais mudanças, pode ser percebido que o ciclo de tarefas por minuto variou muito, o esforço humano na montagem foi reduzida. Gerando assim mais produtividade e menos custos. Estas vantagens levou a Ford á condição de maior indústria automobilística do mundo.
 
                                  


Eiji Toyoda e Taiichi Ohno – a ascensão da produção flexível.
O Sistema Toyota foi baseado na produção de produtos em pequenas quantidades, mas com um alto grau de qualidade, ao invés de optarem por produtos estandardizados, escolheram a variedade. Os criadores do sistema puderam descobrir que era mais barato fabricar pequenos lotes variados do que grandes lotes homogêneos. As consequências foram a redução dos custos de inventario e a possibilidade quase instantânea de eliminar rapidamente os produtos com problemas na qualidade.
Utilizando funcionários bem preparados e motivados, uma mão-de-obra diferenciada, Ohno realizou uma série de implementações nas fábricas, um exemplo foi agrupar os funcionários  em torno de um líder, dando-lhe responsabilidade há uma série de tarefas.
Mesmo demorando  mais de 20 anos para implantar totalmente todo o seus métodos, a Toyota recebeu um retorno realmente muito positivo para a produtividade, qualidade e sua velocidade conforme as respostas pedidas pela demanda do mercado.

            

Emti Chavanmco – o caminho da flexibilidade criativa

                                               
O Volvo tem-se caracterizado por um alto grau de experimentalismo. Combina flexibilidade funcional com um auto grau de automação e informatização. Além de uma excelente produção diversificada de qualidade. Possuindo dois fatores fundamentais: a internacionalização da produção e a democratização da vida no trabalho.
O objetivo disso é o aumento da produtividade, redução de custos e a produção com melhor qualidade possível, de forma que projete a perfeição nos seus produtos e a “saúde” de seus operários.


Conclusão
Enquanto o homem tiver necessidades a suprir, haverá o trabalho, assim como o homo economicus, defendido por Taylor. Sempre com evoluções na procura de novos métodos, mais eficazes para a elaboração destes trabalhos. Uma combinação de alta especialização individual com coordenação e sincronismo temperados por um caráter artístico.

Referências Bibliográficas
 
WOOD JR, T. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: os Caminhos da Indústria em Busca do Tempo Perdido. RAE. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.32, p. 6-18, 1992.