Resenha Crítica do
Artigo
“Fordismo, Toyotismo
e Volvismo: Os Caminhos da Indústria Em Busca Do Tempo Perdido”.
Reestruturação da indústria, organização do trabalho, métodos de produção.
O artigo científico de Thomaz Wood foi publicado no ano de 1992 pela Revista de Administração de Empresas. Thomaz Wood, um engenheiro químico Mestrado em Administração de Empresas e também o atual administrador desta revista, organizou e criou esse material baseando-se na reestruturação industrial, nas organizações trabalhistas e nos métodos por três sistemas automobilísticos, sendo eles: Ford, Toyota e Volvo.
O artigo, dividido em três
pontos, investiga: o Sistema Fordista –
com a ascensão e queda da produção em massa; o Sistema Toyota – nascimento e suas
características; e enfim o Sistema Volvo – com o surgimento. Seu objetivo é
mostrar de uma maneira geral como ocorreu
estes sistemas de produção em suas épocas.
Henry Ford – a produção em massa
Os conceitos utilizados por Ford
baseavam-se na produção e no consumo em massa, com seu foco da indústria
automobilística. O autor deixa claro que a evolução ocorrida está diretamente
ligada ao desenvolvimento do pensamento gerencial e das escolas
administrativas. E que mesmo com a mudança ocorrida, fazendo o vínculo ser
menos evidente, ela ainda sim tem um grande papel como fornecimento de
compreensão dos sistemas organizacionais. Para Ford, seus conceitos trouxeram
bons resultados, como reduzir dramaticamente os custos e melhor
substancialmente seus produtos.
Seu termo produção em massa não
vinha da ideia de uma linha de produção contínua, como muitos pensam, mas a
completa e consistente intercambialidade de partes, e a simplicidade de
montagem. Assim que foram implantadas tais mudanças, pode ser percebido que o
ciclo de tarefas por minuto variou muito, o esforço humano na montagem foi
reduzida. Gerando assim mais produtividade e menos custos. Estas vantagens
levou a Ford á condição de maior indústria automobilística do mundo.
Eiji Toyoda e Taiichi Ohno – a
ascensão da produção flexível.
O Sistema Toyota foi baseado na
produção de produtos em pequenas quantidades, mas com um alto grau de
qualidade, ao invés de optarem por produtos estandardizados, escolheram a
variedade. Os criadores do sistema puderam descobrir que era mais barato
fabricar pequenos lotes variados do que grandes lotes homogêneos. As consequências
foram a redução dos custos de inventario e a possibilidade quase instantânea de
eliminar rapidamente os produtos com problemas na qualidade.
Utilizando funcionários bem
preparados e motivados, uma mão-de-obra diferenciada, Ohno realizou uma série
de implementações nas fábricas, um exemplo foi agrupar os funcionários em torno de um líder, dando-lhe
responsabilidade há uma série de tarefas.
Mesmo demorando mais de 20 anos para implantar totalmente todo
o seus métodos, a Toyota recebeu um retorno realmente muito positivo para a
produtividade, qualidade e sua velocidade conforme as respostas pedidas pela
demanda do mercado.

Emti Chavanmco – o caminho da
flexibilidade criativa
O Volvo tem-se caracterizado por
um alto grau de experimentalismo. Combina flexibilidade funcional com um auto
grau de automação e informatização. Além de uma excelente produção
diversificada de qualidade. Possuindo dois fatores fundamentais: a
internacionalização da produção e a democratização da vida no trabalho.
O objetivo disso é o aumento da
produtividade, redução de custos e a produção com melhor qualidade possível, de
forma que projete a perfeição nos seus produtos e a “saúde” de seus operários.
Conclusão
Enquanto o homem tiver
necessidades a suprir, haverá o trabalho, assim como o homo economicus,
defendido por Taylor. Sempre com evoluções na procura de novos métodos, mais eficazes
para a elaboração destes trabalhos. Uma combinação de alta especialização
individual com coordenação e sincronismo temperados por um caráter artístico.
Referências Bibliográficas
WOOD JR, T. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: os Caminhos da Indústria em Busca do Tempo Perdido. RAE. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.32, p. 6-18, 1992.


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